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Por acreditar na transformação da sociedade e na construção de um mundo melhor, justo e igualitário que nasce o movimento da UJS em Alagoinhas, tendo como patrono "Uirassu Batista", este movimento não deve ser visto como uma peça de propaganda e sim como um meio de dar respostas aos desafios ideológicos e políticos colocados para a nossa atuação. Eles podem até tirar minha vida, mas nunca minha liberdade. Che Guevara

sábado, 9 de outubro de 2010

Direção Municipal

Presidente: Rafael Fonseca "Sekela"
 Vice-Presidente: Juliana Cardoso"Jully"
Secretária Geral: Dayana Reis
Secretária de Organização: Larissa Cardoso "Lary"
Tesoureiro: Andemberg Nonato
Diretor de Comunicação: Rafael Nascimento "Capitão Nascimento"
Diretor de Formação: Vanderlon Santana de Araújo

Diretor de ME Secundarista: Leandro Oliveira "Leo"
Diretor de ME Universitário: Henrique Cardoso "Rick"
Diretor de Cultura: Diego Gouveia
Diretora de Meio Ambiente: Juliana Cardoso "Jully"
Diretora de Gênero: Lorena Cardoso "Lore"
Diretora de Jovens Trabalhadores: Catarine
Diretor de Movimento de Bairro: Jonatas Nascimento "Muskito"
Diretor de Luta Anti-Racista: Marcel
Diretor de Esporte: Valter Macedo "Mudo"
Diretor de LGBTTT: Rafael Nasacimento "capitao Nascimento"

UJS e Alice Portugal querem JUSTIÇA!

A revelação do arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-1975), do agente da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, reforçou a cobrança da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) pela punição dos culpados pelos crimes. “No ocaso da vida, o Major Curió, um algoz, revela seus crimes. Mataram jovens já presos no Araguaia. As famílias querem seus corpos. Querem enterrá-los e nós, o povo, queremos suas histórias de heróis contemporâneos, que lutaram e não tiveram a chance de ver o Brasil livre”, reafirmou Alice, acrescentando que “justiça não é revanche!”

O regime militar, ao longo de 1974, nas matas do Araguaia, Sul do Pará, executou os guerrilheiros presos, informando que os mesmos tinham fugido. Um dos locais de fuga – termo usado pelos militares para designar uma execução – de guerrilheiros fica no município de Brejo Grande do Araguaia. Pelo menos oito foram mortos numa área conhecida por Clareira do Cabo Rosa. É o que revela o manuscrito Relatório de Prisioneiros, cedido ao jornal Estado pelo agente da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura.

O documento, posterior à guerrilha, indica que morreram no local Antonio Ferreira Pinto, o Alfaiate, em 28 de abril de 1974, Luiz Renê Silveira e Silva, o Duda, em março de 1974, e Uirassu de Assis Batista, o Valdir, em 28 de abril de 1974. Todos passaram por interrogatório na base de Marabá (PA).

Passados 35 anos, tempo suficiente para a formação de uma mata secundária e transformações de terreno, a informação sobre a Clareira do Cabo Rosa não responde a perguntas de parentes dos guerrilheiros sobre a localização de seus restos mortais.

Nosso Patrono! Uirassu Batista

Filho de Francisco de Assis Batista e Aidinalva Dantas Batista, nasceu na Rua Conselheiro Moura, em 05/04/52 em Alagoinhas/Bahia.
Sua mãe, professora, nascida na "Fazenda Salobro" no município de Conde/BA, migrou, ainda garota, para Jandaíra/BA, onde viveu até o nascimento do seu primeiro filho. Falecidos em 6 de janeiro de 1970 e 4 de outubro de 2002, respectivamente.
O casal teve sete filhos, sendo cinco homens e duas mulheres. Uirassu era o 4º filho.
Participou do movimento estudantil secundarista. Foi da direção da ABES (Assossiação Baiana dos Estudantes Secundaristas) e passou a ser perseguido pela repressão.
Quando decidiu mudar-se para o interior instalou-se na região de Metade, onde fez parte do Destacamento A, das Forças Guerrilheiras do Araguaia.
Conforme aqueles companheiros que conviveram com ele e de acordo com entrevista de Pedro Marivetti a Romualdo Campos Filho, "Valdir" era muito coragoso e alegre, convicto de seus ideais revolucionários, animava as festinhas que participava na região.
O relatório Arroyo faz a última referência a ele, dizendo que em 30/12/73 estava vivo.
A última vez que fora visto foi em 21/04/74, pelo morador Antonio Felix da Silva, na casa de Manezinho das Duas. Ele tinha uma ferida de Leishmaniose na perna, mas batucava uma música alegre. Com ele estava Beto e Antonio Alfaiate. O morador viu quando os três foram colocados amarrados dentro de um helicóptero.
Margarida Ferreira Felix também afirma que em 21/04 os três guerrilheiros foram presos ao pedir um pouco de sal na casa de Mane. O marido dela teria ajudado a embarcá-los num helicóptero, com vida.
Os documentos oficiais não registram sua morte.